Brahma Kumaris - Brasil
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
META PARA 2010
Brahma Kumaris - Brasil
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
NUNCA IMAGINEI UM DIA...
Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como “eu jamais vou fazer isso” ou “nem morta eu faço aquilo”, limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. Às vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro “nunca imaginei um dia”. Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão confortável num mundo planejado, inaugurei a instabilidade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
A partir daí, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos, afundei em busca de tartarugas gigantes e peixes coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao chão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula. Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenômeno jogar ao vivo, me inflitrei na torcida do Olímpico num jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada. Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do “medo do ridículo” receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque, me permitindo ser um “eu” mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
Um mês atrás participei de outro capítulo da série “Nunca imaginei um dia”. Viajei numa excursão, eu que sempre rejeitei essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um país do circuito Elizabeth Arden (Paris-Londres-Nova York), mas um país africano, muçulmano e desértico. Aliás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável “nunca imaginei um dia” de 2010.
E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua. Pode colocar a culpa no espírito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão, cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle, viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
Já que é improvável que 2010 seja diferente de qualquer outro ano, que a novidade sejamos nós.
:)
MAIS UM ANIVERSÁRIO...
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
FELIZ ANIVERSÁRIO...
Rosângela,
Feliz Aniversário,
18/12/2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
COMPAIXÃO
~ Dadi Janki
terça-feira, 24 de novembro de 2009
FELICIDADE
“Existe uma estreita conexão entre pureza e felicidade. Não aquela felicidade efêmera que depende de eventos e circunstâncias favoráveis, mas a felicidade verdadeira, fruto de um profundo trabalho interior. Quando não consigo purificar as negatividades que se instalam na mente, fico descontente diante da minha incapacidade de mudar. Mas quando consigo promover uma limpeza nos meus pensamentos e sentimentos, fico satisfeito com a silenciosa vitória pessoal e experimento felicidade sem limites”.
domingo, 22 de novembro de 2009
MUITOS ANOS DE VIDA...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
MUITAS FELICIDADES...
terça-feira, 10 de novembro de 2009
SOBRE ESPIRITUALIDADE...
“Conhecer as verdades espirituais não é suficiente para resolver a crise de valores. Essencial é viver a percepção de que somos almas. Esse é o ponto crucial para uma transformação real. Há muito entendimento intelectual sobre a alma humana e sobre Deus. Porém, poucas pessoas são capazes de traduzir isto em experiência diária. E poucos são aqueles que compartilham suas descobertas existenciais com os outros. Espiritualidade é usar e distribuir os tesouros submersos na alma.”
domingo, 8 de novembro de 2009
ANIVERSARIANTE DA SEMANA...
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
UM ANO DEPOIS DO SEMINÁRIO...
Queridos amigos do Insight I (Turma de 2008)
Não sei se todos se recordam, mas hoje (8/10/09) está fazendo um ano que nos reunimos para dar inicio ao Insight I. Lembro-me muito bem de tudo, como se fosse hoje: Chegamos (uma amiga e eu) uma hora antes e fomos as primeiras a chegar, o que claro, fez com que aumentasse o nosso nervosismo.
Aos poucos mais pessoas foram chegando, e em cada rosto, percebia-se a dúvida, a ansiedade e a curiosidade. Acho que naquele momento todos estavam com a mesma pergunta martelando na cabeça: “afinal, o que vai acontecer lá? O que é esse tal Insight?”
Todos chegaram até lá movidos por motivos diferentes, acreditando em algo que nem bem conhecíamos, mas estávamos lá, pagando pra ver.
Lembro-me que uma hora eu entrei no salão para ir a banheiro e é claro, meus olhos curiosos percorreram todo o salão rapidamente. Em segundos olhei tudo e foi quando eu vi duas cadeiras no palco, e eu já sai de lá com uma certeza: “vamos ter que ir lá na frente nos apresentarmos”.
Pronto! A partir desse momento minha cabeça não parou de funcionar um minuto sequer. Eu já estava pensando em tudo que eu ia falar. Sou péssima de improviso, portanto, tinha que “me preparar”.
Entramos lá pra dentro, todos curiosos, sorrindo uns para os outros, mais por educação do que por qualquer outra coisa. Sentamos e do nada, surge no meio de nós uma mulher loira, de cabelos curtos, magra e quase da minha altura. Do nada ela pega o microfone e começa a “hablar español”, de cara já pensei: “Meu Deus ! Mas aonde eu vim parar?”. Paula se apresentou e começou a falar do Insight, lembro que ela disse que era o “Seminário do Coração”, e creio que naquele momento eu pensei o que a maioria estava pensando: “Meu Deus o que eu estou fazendo aqui?”
E ela começou mais ou menos assim: “Quem aqui quer fazer novos amigos?” E todos levantaram as mãos. E ela continuou: “E quem aqui está sentado do lado de quem já conhece?”, todos levantaram as mãos.
Prontooooo !!
Havia começado o Insight!
Lembro-me da primeira dinâmica: andar pelo salão, e ir se apresentando para as pessoas, e falar por que estávamos ali, ou simplesmente dizer: “não estou disposto a compartilhar isso com você” (bom não lembro com riquezas de palavras, mas era mais ou menos isso ai ).
O jogo da vida, que não acabava nunca e quase me matou de fome, huahuahuaahauhua. Alguém ainda lembra? O segredo é (suprimido), mas não espalhem ta?
No primeiro dia, confesso que não vi nada demais no Seminário e sai de lá meio “ahh, é isso?” .... no segundo dia, ainda estava meio longe de encontrar o que eu queria lá. Ainda não estava vendo acontecer o que minhas amigas me falaram (meio que por cima né?).
No terceiro dia em diante foi que o Insight começou a acontecer verdadeiramente para mim.
Lembrar do Insight pra mim, é lembrar dos amigos mais legais e divertidos que já fiz. Pessoas com as quais tive a oportunidade de compartilhar momentos lindos, Divinos, de muita emoção e luz!
Em apenas cinco dias, pessoas que até então eram desconhecidas para mim, viraram amigos, confidentes, conselheiros. Pararam horas de suas vidas, para me ouvirem, para serem ouvidos. Ouviram, entenderam e ajudaram, sem criticar ou julgar. Pessoas de mentes e corações abertos, dispostos a mudar, a aprender e a crescer.
Pessoas que compartilharam o que tem de melhor dentro de si: sua essência.
Para uns colegas de Seminários, para outros, amigos para sempre, para muitos anjos de luz que Deus pôs no meu caminho. Não importa o nome, o que é importa é que estivemos unidos, por cinco dias de nossas vidas, através de uma experiência única, que com certeza nunca esqueceremos.
Lembrar do Insight é pra mim lembrar de quando tive a oportunidade de voltar até minha infância e ir deixando tudo de ruim no depósito de lixo. Ir ao cinema e nele ver passar o filme da minha vida e ter a oportunidade de apagar tudo o que de havia de errado nela. Foi percorrer o caminho de volta e ter a oportunidade de me encontrar comigo mesmo,olhar no fundo dos meus olhos e poder resgatar naquele momento minha essência.
Lembrar do Insight é me lembrar da oportunidade que eu tive de me livrar da culpa de ressentimento. De aprender a perdoar os outros e principalmente me perdoar. Foi entender que não posso julgar ninguém e muito menos me julgar, afinal, todos somos seres humanos, sujeitos a erros. Aprendi que em tudo que fizemos nós temos 50% de chances de acertar, 50% de chances de errar. Só não erra quem não tenta. Só não tenta quem não vive.
Não se esqueçam que nosso “ser consciente” cria imagens e expectativas sobre nós mesmos e sobre os outros e o problema maior esta em termos ações contrárias a isso. Portanto a maneira mais fácil de nos livrarmos da culpa (em nós mesmos) e do ressentimento (com os outros) é conseguirmos mudar nossas ações ou mudar a imagem de nós mesmos e dos outros.
Lembrar do Insight é na verdade “lembrar” daquilo que em nenhum momento eu jamais me esqueci e o que eu mais uso “Feedback”.
Nunca havia imaginado a importância que isso teria na minha vida.
Aprender a captar feedback em tudo, é aprender a captar informações muito preciosas que as pessoas estão nos passando, que o universo nos passa a cada momento. Dar feedback, foi aprender a ajudar em vez de criticar. Como as coisas ficaram mais simples depois disso.
Tão simples e levei anos pra aprender.
E não se esqueçam o que a Paula falou: “ausência de feedback também é feedback” (ai pena que não tem como reproduzir aqui, ela falando “Feedback” com aquele sotaque espanhol dela, mas tenho certeza que todos irão lembrar).
Lembrar do Insight é lembrar quanto é gostoso conhecer o nosso Ser Básico e saber que em determinados momentos devemos deixar que ele fale mais alto. É tão bom, tão libertador! Como seria bom se pudéssemos viver só dele.
Lembrar do Insight é poder olhar nos olhos dos outros e me ver refletido lá dentro. É passar a entender que todos nós temos um pouco de todos dentro de nós. Que embora “diferentes” todos somos iguais: seres humanos com dúvidas angústias, medos. Seres humanos capazes de amar, entender e perdoar. Não refletimos apenas o que somos, refletimos o que todos somos.
Lembrar do Insight é sempre ter uma oportunidade de rever meu papel de vitima perante a vida. É saber reconhecer rapidamente quando estou caindo nesse erro de novo e dele rapidamente sair. É saber reconhecer que tudo o que vivemos não é falta de opção, e sim uma escolha nossa. Sempre há uma segunda opção e como é assustador quando percebemos isso. É como se caíssem uma a uma as fichas na nossa frente.
“Eu tenho que....... se não eu .... então eu ESCOLHO .....”)
Bom, mas como aprendemos no Insight “sem julgamentos”. Aprendemos a reconhecer nossas escolhas e agora o importante é entender que existe o que aprender em qualquer escolha. Até quando ESCOLHEMOS nada fazer.
Lembrar do Insight é lembrar também do jogo dos palitinhos. E tem como esquecer? Parecia brincadeira de criança, mas não era. Fiquei tão preocupada em não ser a última a acabar, que quase acabei sendo (aff ... vamos abafar o caso). Até que no meio do meu desespero eu paro tudo e ouço a Paula falando: “não pensam, ajam, não pensam, ajam”. Acreditando ou não, quando eu comecei a agir, rapidamente tudo se resolveu.
Ah, vocês ainda se lembram? O segredo é “um quadrado dentro de outro quadrado”, mas não se esqueçam É SEGREDO DE INSIGHT, portanto FALEM BAIXOOO. Não vão quebrar a Regra Geral número 2: “manter a confidencialidade”. Mas como vocês são meus colegas de Insight e sabem manter segredo, eu resolvi “lembrar” isso a vocês, afinal, depois de tanto ouvir: “não pensam, ajam, não pensam, ajam” eu captei tudo e conseguiiii !
Ah, mas é claro, já ia esquecendo uma coisa importante, eu sabia.
Lembrar do Insight é .... é .... é o que gente ? O que ta faltando?
Lembrar do Insight é lembrar é claro do meu Santuário. Um cantinho criado por mim, com muita luz e amor. Lugar onde busco forças, recarrego
minhas energias e onde busco me encontrar comigo mesma. Lugar onde tento resolver meus conflitos e me “acertar” com as pessoas, mesmo que as mesmas nem saibam. Ah o Santuário! Lugar onde imagino que muitos nem vão mais (inclusive eu, que confesso, estou devendo uma visita a ele), mas que foi tão importante.
Hoje ta fazendo um ano de Insight e eu proponho a vocês (e a mim mesma), vamos visitar nosso Santuário? Vamos ver como deixamos tudo lá, desde nossa última visita? Vamos abrir as janelas e deixar o sol e o ar fresco entrar. Vamos tirar a poeira acumulada pelo tempo em que ele esteve fechado e vamos dar vida e cor ao nosso cantinho? Vamos dar uma repaginada nele e vamos voltar a visitá-lo mais vezes seguida? Se foi tão bom, por que não viver tudo de novo ?
Vocês se lembram dos exercícios que nós levávamos pra casa todos os dias? Que tal se pegássemos eles e os refizéssemos? (olha lá hein? Não vale colar a resposta anterior – lembre-se que temos que ser primeiramente honestos com nós mesmo). Depois vamos olhar as respostas de um ano atrás e veremos o quanto mudamos, o quanto crescemos e como nós mesmos conseguimos fazer a diferença na nossa vida. Diferença que teve inicio no começo desse texto (ou melhor a um ano atrás), quando, mesmo sem muitas informações, vencemos o medo do desconhecido e viemos - mesmos cheios de duvidas - procurar “esse tal” Insight.
E é claro, eu também me lembro do último dia do Insight. Rostos não mais desconhecidos, sorrisos alegres e espontâneos. Olhos brilhando. Expressões suaves. Pessoas que refletiam o que sentiam naquele momento. E como eu queria poder parar o tempo ali, e não sair jamais. Lembro-me todos abraçados, formando um círculo, chorando feito crianças. Juntos naquele momento, ao som de “canção da América” prometemos estarmos sempre juntos, unidos, mantendo a luz acessa em nossa volta, em nossa vida, em nossos corações.
Simplesmente a cena mais linda que eu já vi e já vivi na minha vida.
Diante daquela situação, uma única duvida: “por que eu tenho que ir embora daqui?” Eu tinha uma vontade de viver lá dentro pra sempre.
Mas fazer o que? O “mundinho real” é aqui. E como é desafiante aqui fora saber pôr em pratica tudo o que aprendemos lá. É desafiante, mas ao mesmo tempo estimulante, por que faz com que mantenhamos acessa dentro de nós tudo o que vivemos e aprendemos lá. E isso é muito bom.
Impossível passar pelo Insight e dizer que tudo esta igual ao que era antes.
Continuo dizendo: todo mundo precisa fazer Insight. O mundo precisa de Insight!
E para que nunca nos esqueçamos:
1) Utilizar tudo para crescer, aprender e avançar.
2) Cuidar de mim mesmo para cuidar dos demais.
3) Não me ferir e nem ferir aos demais.
Aos meus amigos: obrigado por terem dividido comigo essa experiência tão gratificante e enriquecedora. Por terem compartilhado sonhos, segredos, medos, alegrias ... enfim ... obrigado por terem compartilhado suas experiências comigo e por terem deixado eu compartilhar as minhas com vocês.
Colegas de Seminário, amigos para sempre ou anjos de luz? Não importa o nome, vocês estão em mim e eu estou em vocês, por que estamos ligados para sempre por uma experiência de crescimento, fortalecimento e aprendizado, mas principalmente, seguimos ligados por um sentimento chamado AMOR.
Não se esqueçam: se hoje esta ruim, você tem o amanhã para recomeçar.
Por que quem escolhe? EU ! Quando? AGORA!
Um beijo no coração de vocês e suas vidas sejam repletas de bênçãos e luz.
Com amor: Aline
(8/10/09 ás 08:31)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
SEMINÁRIO INSIGHT 1 - EDIÇÃO 2009
Parabéns a todos que trilharam esta 'escalada'. Certamente agora vocês têm um novo ponto de vista das coisas da vida.
E cada um dos assistentes e facilitador(a) que apoiaram, nosso agradecimento, de coração:
- AMANDA ELTZ
- ELISA KOCH
- ELOISA CARCUCHINSKI
- ERICO VIEIRA
- GLORIA LUCIA BERTO
- HELENA MARIA ROSSI
- INGRID FASSBINDER
- KELLY WENZEL DUARTE
- MARCELLO LACROIX W.
- NESTOR ELTZ
- PAULA FERNANDEZ M.
- RILTON KEPLER
- SABRINA POSSERA
- WALTER PUTTEN
Associação de Graduados Insight de Porto Alegre
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
CONVITE SEM RODEIOS...
Você só fez o seminário porque um dia foi convidado, certo? Pois, o próximo passo é convidar alguém. Se você gostou da experiência, arrisque. Talvez, num futuro não muito distante esta mesma pessoa venha lhe agradecer a oportunidade. E isto certamente lhe deixará feliz.
Assim tem sido ao longo dos anos. Mantenho comigo uma lista de pessoas que quero convidar para o seminário. Quando chega a época do seminário, coloco seus nomes na minha frente, e as contato, efetivando o convite. Tenho tido experiências incríveis. Algumas pessoas não estão dispostas a correr o risco de se conhecerem, e está tudo bem. Mas outras estão apenas esperando a oportunidade.
Normalmente há três coisas que determinam a participação de alguém em qualquer evento. Nos Seminários Insight não seria diferente. A saber quais são:
1) VONTADE - Não há como obrigar alguém a fazer o que não quer. Então, depois de explicar do que se trata e relatar minha própria experiência, eu procuro me certificar se a pessoa de fato quer e tem vontade de fazer o seminário. Se a resposta for positiva, prossigo...
2) TEMPO - Se ela estiver viajando, ou de alguma forma impossibilitada pelo tempo (cada um sabe da sua agenda), também não há o que fazer. Bem, talvez, noutra oportunidade. Nesse caso, não temos nada a fazer. Agora, se ela tem vontade, e tempo disponível, então continuo...
3) DINHEIRO - Bem, esta é a razão mais usada para justificar a não aceitação do convite. Antes mesmo de saber do que se trata a resposta já está na ponta da língua, "não tenho dinheiro"... Neste caso, eu simplesmente argumento que é neste ponto que eu posso ajudar, negociando a forma de pagamento.
Costumo salientar que nunca ninguém deixou de fazer o seminário por falta de dinheiro. Sim, porque às vezes as pessoas podem receber uma bolsa integral, ou parcial, apoiando sua iniciativa. Mas o que descobri é que as pessoas não contam com essa possibilidade, e por isto não pedem.
Entendam que, nesse caso, dinheiro não é o problema, mas sim a solução. A única coisa que não tem como ser solucionada é "falta de vontade ou tempo na agenda".
Experimente convidar alguém para o próximo seminário. Compartilhe a oportunidade. E lembre, que se você fez este seminário foi porque um dia lhe convidaram. Então, corra um risco calculado.... O risco de sentir-se + feliz!
:)
sábado, 25 de abril de 2009
A Vida Não É Um Problema....
Escutei isto de um amigo, e tomei para minha vida. Não sei de quem é a frase, mas compartilho agora, perguntando:
- E você, como tem levado sua vida? Como um problema ou como uma experiência?
É tudo uma questão de escolha, mas o fato é que nem sempre escolhemos em nosso favor. De forma inconsciente, por comodidade, ou medo, preferimos nos manter onde estamos. Deixamos que o tempo se encarregue de resolver as coisas, e torcemos que não aconteça o pior. Mas isto também é uma escolha.
Lembrando os dois grandes papéis que a vida nos apresenta, é fácil associar os problemas da vida ao papel de vítima. Você percebe? Assumir a responsabilidade pelo que criamos, provocamos ou permitimos é muito mais desafiador, pois temos que sair da zona de conforto. Mas este é o único caminho para ter-se uma nova experiência de vida. Caso contrário não haveria como aprender mais. E sem arriscarmos conhecer o novo, perdemos esta oportunidade. Logo, não conseguimos mudar as coisas, e os resultados continuam os mesmos. E o que segue? Continuamos a nos fazer de vítima, nos queixamos!
Pergunte-se agora: o que é mais efetivo, fazer-se de vítima ou atuar de forma responsável? A resposta imediata é responsável. Mas então, por que nos fazemos de vítima? Porque aprendemos isto quando pequenos, e repetimos o padrão de comportamento até hoje, mesmo na idade adulta. E este é um padrão aprendido, ou um hábito, e que indica que estamos em nossa zona de conforto. Mudar exige muita perseverança, mas quando conseguimos, é uma vitória. Você já tentou mudar um hábito impróprio? Como foi a experiência? Certamente, no início, muito desafiador, mas depois você reconheceu que valeu a pena.
Digo sempre que estaremos aprendendo até o último momento de nossos dias, e que vamos oscilar entre vítima e responsável, minuto a minuto. E é assim. Escrevendo sobre isto, pode parecer que domino o assunto, mas sei que, mais adiante, posso escorregar na casca da banana e fazer-me de vítima uma vez mais. E está tudo bem. O importante é tomar consciência e mudar de posição.
Eu já sei que para aprender eu preciso sair da zona de conforto e também fazer-me responsável pelos meus atos e assumir as consequências. Se os resultados de minhas ações não são os desejados, pois bem, que mude minhas ações. Deu para entender? Se nos damos conta de que somos os criadores do problema, também podemos ser a solução. E esta é uma experiência que vale ser vivida.
E agora: como você vai levar a vida, como um problema ou como uma experiência?
:)
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
DEPOIS DO INSIGHT
Sempre que possível, nas graduações, procuro dizer isto para as pessoas lá presentes: o seminário de verdade começa amanhã. E mesmo sabendo que muitos não estão abertos a escutar isto, eu falo. E por que é assim? Por que as pessoas lá fora não vêem que é fácil mudar, pois quem escolhe somos nós? Para mim a resposta é simples. O seminário é uma experiência pessoal, que tem a ver comigo. Se eu quiser que os outros mudem, é melhor que eu mesmo dê o exemplo. Assim que, depois do seminário, é muito importante termos paciência, compaixão e aceitação. Paciência para tolerar os demais, que vivem, cada um, em processos diferentes; compaixão consigo mesmo, para lidar com nossos julgamentos e expectativas; e aceitação para com aquilo que não pudermos mudar.
O mais importante de tudo é que, de uma forma simples, quando eu mudo, o mundo muda. Portanto, façamos a nossa parte, que os demais farão a sua. E boa sorte com seu seminário...
:)
domingo, 25 de janeiro de 2009
COISAS DE SEMINÁRIO...
Certa vez, discutindo uma relação, fui claro e objetivo em dizer que eu estava me colocando em primeiro lugar, e que se isto significasse egoísmo, pois, eu estava sendo egoísta. A pessoa com que eu falava começou a chorar, e talvez, em seu próprio drama, estava expressando que não concordava.
Anos depois dessa discussão, posso dizer que estamos bem, e mais do que qualquer outra coisa, somos amigos. Hoje podemos discutir muitas outras coisas, sem necessariamente entrar em emoções, mas de forma madura, ver as coisas desde um ponto de vista neutro. Agora, dizer que esta caminhada foi fácil, bem, este é outro papo, pois não foi. Para terem uma idéia, houve um ciclo de sete anos em que nossas conversas se resumiam a amenidades, ou troca de farpas, ou, em resumo, ressentimentos.
O ponto que quero fazer é que, em um dado momento, eu fiz uma escolha: cuidar de mim antes de qualquer outra coisa. E é isto que até hoje tenho feito, e não vejo forma melhor de levar a vida: cuidar de mim, para cuidar dos demais.
Pois então, antes de lançar-se a salvar o mundo, salve-se você mesmo daquilo que já não lhe apóia, e depois mostre o caminho àqueles que você mais ama. Você vai perceber que funciona. Então, lembrando o seminário, experimente fazendo sua parte: cuide de você antes de cuidar dos demais.
:)
APRENDIZADO COMUM...
Eu estava dentro de um avião, prestes a decolar, e pela milionésima vez na vida escutava a orientação da comissária: "Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente à sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver ao seu lado." E a imagem no monitor mostrava justamente isso, uma mãe colocando a máscara no filho pequeno, estando ela já com a dela.É uma imagem um pouco aflitiva, porque a tendência de todas as mães é primeiro salvar o filho e depois pensar em si mesma. Um instinto natural da fêmea que há em nós. Mas a orientação dentro dos aviões tem lógica: como poderíamos ajudar quem quer que seja estando desmaiadas, sufocadas, despressurizadas? Isso vem ao encontro de algo que sempre defendi, por mais que pareça egoísmo: se quer colaborar com o mundo, comece por você. Tem gente à beça fazendo discurso pela ordem e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o quê? Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto, seu banheiro e seu jardim.Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa.Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige.E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria bastante pôr um sorriso nesse rosto, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo.
Parece simplório, mas é apenas simples. Não sei se esse é o tal "segredo" que andou circulando pelos cinemas e sendo publicado em livro, mas o fato é que dar um jeito em si mesmo já é uma boa contribuição para salvar o mundo, essa missão heróica e tão bem intencionada. Claro que não é preciso estar com a vida ganha para ser solidário. A experiência mostra que as pessoas que mais se sensibilizam com os dilemas alheios são aquelas que ainda têm muito a resolver na sua vida pessoal. Por outro lado, elas não praguejam, não gastam seu latim à toa: agem. A generosidade é seu oxigênio. Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa quanto a parte ruim da nossa história, salvo fatalidades do destino e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário daqueles que apenas viram uns chatos. Portanto, fazer nossa parte é o mínimo que se espera.Antes de falar mal da "Caras", pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes lembre-se de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Reduza o desperdício na sua casa.Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer mesmo salvá-lo? Analise seu próprio comportamento. Não se sinta culpado por pensar em si próprio. Cuide do seu espírito, do seu humor. Arrume seu cotidiano. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz.
:)